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As músicas já existentes por aí nas suas versões demo foram infinitamente melhoradas (ouça Anges Walk Among Us e perceba a diferença) e as inéditas são realmente bonitas e surpreendentes (Ouça Summernight Horizon, Get Off Get Out e Universal). Um dos melhores lançamentos até agora.
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Funeral é o primeiro álbum de estúdio dos canadenses do Arcade Fire. Altamente aclamado pela crítica e fãs, transformou o Arcade Fire em um ícone cult quase que imediatamente. A sonoridade pop com toques retrô e clássicos, além do uso de vários instrumentos, incluindo objetos inusitados como percussão, é geralmente rotulado como Baroque Pop, o mesmo gênero de outros ícones cult como The Decemberists e Belle and Sebastian.
O álbum fala sobre morte, mas não da maneira dark e clichê que se vê na cena alternativa e metal, e sim, de uma maneira otimista e muito enigmatica. Os membros da banda se alternam nos diversos intrumentos: violinos, guitarras, bateria percussão, teclados e várias vozes, que tornam o som muito original, experimentando sem abusar da complexidade e primando por melodias e refrões efusivos e viciantes. Destaque para as faixas Neighborhood #2 (Laika) e Wake Up, que são verdadeiros hinos e obras primas da música alternativa.
Namaste!
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Após o debut bombástico com o cover rocker de Michael Jackson e o acidente no qual todos os integrantes escaparam com sorte, os Alien Ant Farm retornam, com uma força jamais vista e com um estoque de musicalidade muito superior ao do primeiro álbum, ANThology. Afinal, uma experiência de vida (ou de morte) dessas poderia destruir qualquer ser humano. Não foi o que aconteceu com o grupo: o som está ainda mais intrincado, mais pesado e mais bem diversificado que o anterior. O álbum já começa mostrando uma força absurda: A 1000 Days já entra com uma melodia a lá Stone Temple Pilots que não se deixa cadenciar. Drifting Apart já é mais melosa e deixa a parte "I could be what you wanted. I could be what you needed." bem grudada na cabeça. Glow e Quite fazem muito bem a parte de apagar o fogo do CD, para a entrada de These Days, outra pancada melódica. A apenas ok Sarah Wynn faz bem seu trabalho, mas não deixa nada memorável, apenas uma brecha para a excelente Never Meant, que apresenta um Reaggae-fusion bem mamão com açúcar. O riff de Goodbye já entra com tudo e a canção desbica em um refrão no nível do álbum. Tia Lupe é ótima e apresenta um ritmo latino como jamais vimos em qualquer canção do Alien Ant Farm. Rubber Mallet e S.S. Recognize completam o álbum consistentemente e são ótimas canções. Hope vem com seu refrão cativante para esfriar para Words, canção que encerra o álbum assim como ele começou: ótimo.
truANT é o certificado de maturidade de uma banda quase adolescente, que quase passou por um fim trágico e nos entregou um álbum de primeira, viciante.
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 John Mayer é um músico que abdicou do Pop Rock e se converteu como um novo músico, que ainda gozava da fonte emocional do pop e mesclando a técnica, calmaria e sensualidade do Blues. Tal mudança ocorreu com o lançamento de Continuum, um álbum produzido por ele mesmo e pelo baterista do trio que levava seu nome. A musicalidade de Mayer é finíssima, os arranjos Blues dão ênfase para a voz pop do rapaz. Até quem gosta de Blues na sua pureza, como os fãs de B.B. King, ficarão surpresos com a intensidade e o feeling dos solos de guitarra e com o ritmo calmo e swingado de Mayer. Há uma singela homenagem a Jimi Hendrix, uma das suas maiores influências, juntamente com Stevie Ray Vaughan: Bold as Love, que se desencadeia em um ótimo cover com um ótimo solo. A faixa 'Waiting for the World to Change' foi a terceira faixa mais vendida do Itunes Store e Continuum ficou segundo lugar na Billboard, na semana se seu lançamento. As estatísticas não negam que John Mayer possui um talento imensurável, apesar de suas declarações bobas e superficiais.
John Mayer é um músico que abdicou do Pop Rock e se converteu como um novo músico, que ainda gozava da fonte emocional do pop e mesclando a técnica, calmaria e sensualidade do Blues. Tal mudança ocorreu com o lançamento de Continuum, um álbum produzido por ele mesmo e pelo baterista do trio que levava seu nome. A musicalidade de Mayer é finíssima, os arranjos Blues dão ênfase para a voz pop do rapaz. Até quem gosta de Blues na sua pureza, como os fãs de B.B. King, ficarão surpresos com a intensidade e o feeling dos solos de guitarra e com o ritmo calmo e swingado de Mayer. Há uma singela homenagem a Jimi Hendrix, uma das suas maiores influências, juntamente com Stevie Ray Vaughan: Bold as Love, que se desencadeia em um ótimo cover com um ótimo solo. A faixa 'Waiting for the World to Change' foi a terceira faixa mais vendida do Itunes Store e Continuum ficou segundo lugar na Billboard, na semana se seu lançamento. As estatísticas não negam que John Mayer possui um talento imensurável, apesar de suas declarações bobas e superficiais.
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Antes da explosão obtida pelo álbum A Beautiful Lie, os irmãos Leto (Jared e Shannon) começaram seu projeto apenas com músicas industriais com um trabalho de guitarras e sintetizadores muito semelhantes aos de Rob Zombie, porém com vocais mais bem trabalhados e mais melódicos. A proposta, produzida por Bob Ezrin obteve sucesso moderado, porém satisfatório.
Uma coisa que satisfaz bastante o ouvinte é o belo trabalho vocal de Jared Leto, já conhecido por muitas atuações em filmes, incluindo sua atuação surpreendente no cult Requiém Para Um Sonho. São vocalizações pops e agradáveis, que acertam exatamente em seus tons e nos conceitos de todas as músicas do álbum, mixadas de acordo com o humor das melodias. E como se não bastasse isso, as guitarras unicamente distorcidas mesclam de maneira ímpar com o ar industrial do álbum: bateria direta e baixo bem colocado.
É um debut e tanto. É o melhor trabalho do 30 Seconds to Mars. Soa bastante viajante e pretensioso, assim como seu sucessor A Beautiful Lie, mas a qualidade é visível e vamos ser sinceros, o sucesso da banda é justificável.
Destaques para Capricorn, Edge of The Earth, Buddha For Mary e Echelon.
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O Tool nunca esteve tão orgulhoso. A maioria das bandas baseadas na estrutura New Prog são excelentes e, diga-se de passagem, cheias de personalidade. O Karnivool se destaca na cena por ser Australiana e também por ser competente. O álbum foi lançado independentemente em 2005 e teve repercussões positivas pela revista Kerrang! Em Themata a banda funde slaps de baixo, belos vocais  do vocalista Ian Kenny e riffs sujíssimos. O álbum conta com C.O.T.E (que quer dizer Center of the Earth) que abre o álbum magnificamente e passa pela sua faixa título, Fear of the Sky e por LIFEL1KE, que mesclam o peso do Rock Pós-Moderno com passagens progressivas e viajantes, mas de um jeito muito único. Roquefort também é de um peso ímpar. O álbum é composto apenas de porradaria, com apenas Sewn and Silent e Change dando uma acalmada nos ânimos.
Themata é um excelente debut de uma banda excelente e deve ser conferido pelas pessoas que ouvem Oceansize, Disturbed, e até mesmo Deftones, sem contar que é indispensável para quem gosta de Tool.
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A banda havaiana Pepper bebe da fonte criada pelo Sublime e tal fonte parece nunca secar. Surf Music de primeira, com grandes influências de Reaggae, Dub e Rock, alternados com aquela veia hardcore já conhecida pelo Sublime (que sofreu com a morte do vocalista antes da fama). Os vocais são ótimos, as composições são agradáveis e viciantes. Músicas como Stormtrooper, Stone Love, B.O.O.T e Too Much são capazes de ficar na sua cabeça por meses. Parte Reaggae, parte Rock, Kona Town é um dos melhores álbuns de Surf Rock por aí. Puristas Regueiros ficarão decepcionados com tamanha roqueiragem, mas sabemos que essas bandas que cheiram a Sublime não têm esse público alvo em mente.
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		2 minutos e meio de perfeição:
:)
 
		
 Após o curto hiato que se instalou depois de Air, de apresentações do Agua de Annique, promissora carreira solo pós-Gathering de Anneke, Pure Air vem à tona, complementando a musicalidade da cantora e colocando à prova seus interesses musicais.
Após o curto hiato que se instalou depois de Air, de apresentações do Agua de Annique, promissora carreira solo pós-Gathering de Anneke, Pure Air vem à tona, complementando a musicalidade da cantora e colocando à prova seus interesses musicais.
Realmente, Agua de Annique é mesmo um projeto solo e chega ao ponto de ser bastante intimista, levando em consideração as letras que parecem mesmo fazer parte da vida de Anneke, e cantadas de maneira apaixonada.
O álbum é um acústico sem músicas inéditas, assim como acontece com o Hindsight, dos depressivos ingleses do Anathema, com a diferença das participações especiais que Anneke descolou, que casam com a sua voz e a sua melodia. Os participantes são: Sharon den Adel (Within Temptation), Danny Cavanagh (Anathema), John Wetton (Asia, King Crimson), Arjen Lucassen (Ayreon), Niels Geusebroek (Silkstone) e a cantora Marike Jager (não me pergunte quem é essa).
A tracklist é muito variada e se baseia em pop/folk, mescladas com a aura etérea da cantora. Temos a melhor versão já feita para a música de Damien Rice "The Blower's Daughter" (porcamente traduzida e interpretada por Ana Carolina e Seu Jorge); versão linda de Ironic, de Alanis Morissette; Valley of The Queens, do Ayreon e Somewhere, que é uma música do Within Temptation, onde Sharon e Anneke fazem um dueto belíssimo. As versões acústicas das músicas de Air estão sem defeito algum.
Pure Air é um álbum 'mais do mesmo', recomendado com força, muita força e, indispensável para quem quer saber o que vem por aí em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Avante.
 
		Para quem admira Red Hot Chili Peppers (admira, não tô falando dos fanboys da banda) o grande lançamento já está por aí. The Empyrean.
 
		
 Trazendo consigo as belezas do New Prog e o feeling introspectivo, o Mayan Factor é uma banda com um som muito diversificado, que utiliza a influência Maia e toda a cultura moderna em suas melodias. Percussões, baixos numa pegada mais tribal e teclados mais atmosféricos fazem a mescla do som étnico com a maioria das bandas de New Prog que temos por aí.
Trazendo consigo as belezas do New Prog e o feeling introspectivo, o Mayan Factor é uma banda com um som muito diversificado, que utiliza a influência Maia e toda a cultura moderna em suas melodias. Percussões, baixos numa pegada mais tribal e teclados mais atmosféricos fazem a mescla do som étnico com a maioria das bandas de New Prog que temos por aí.
A banda de Maryland certamente não desapontará quem ouve músicas feitas com mais carinho e mais sentimento. A bonita voz de Ray e seus violões, fazem de Lake Ch' uma experiência acústica totalmente nova.
O álbum contém a belíssima Warflower, a animada Aim For The Sun e a extremamente triste Beauty and the Beast, além das demais músicas, que não deixam o nível do trabalho cair. Há inclusive um rap no meio do CD, muito bem colocado.
Recomendado para quem gosta de dredg, Oceansize, Radiohead e para os simpatizantes de baladas acústicas.
Links nos comentários!
 
		

Patrick Steven Morrissey é britânico de Manchester, fundador e ex-líder do The Smiths, banda que marcou a década de 80 como uma das bandas mais emblemáticas da década e do Post-Punk.
Years of Refusal é o nono álbum solo de Morrissey, onde ele mostra o porque de toda sua fama e de sua grande e sólida carreira. O álbum contêm as letras ácidas e irônicas inerentes à sua carreira, ainda que, mostre uma musicalidade jovial, com riffs pegajosos batidas rock'n'roll aliadas às características de pós-punk que cresceram e amadureceram com ele. Muito embora Years of Refusal seja bem menos depressivo do que os antecessores, encontramos aqui todos os elementos que os fãs do rapaz procuram, além da inigualável voz.
Para aqueles que não conhecem o trabalho de Morrissey, fica aí uma ótima iniciação, para aqueles que conhecem, um ótimo novo álbum para uma carreira gloriosa.
Namaste!
 
		
 No cenário Stoner, algumas bandas são muito prestigiadas, apesar de fazer sucesso comercial baixo. Mas a qualidade das bandas e a originalidade dos integrantes não são afetadas. A banda de Maryland, Clutch é uma daquelas bandas que possuem este tal prestígio, e um contrato com a DRT Entertaiment, uma gravadora que têm nomes como The Rasmus e Gentle Giant no seu currículo. O som do Clutch é uma mescla irreverente entre o Stoner Metal, o Sludge, o Hardcore, o Groove e o Blues. Com letras engraçadas, fantasiosas e cheias de referências, o Clutch vem conseguindo conquistar vários fãs pelo mundo afora, mas a banda não faz o sucesso que merecia, e ninguém sabe explicar realmente o porquê, pois a banda possui tudo para dar certo: guitarras cativantes? Confere. Melodias grudentas? Confere. Vocalista barbudo no melhor estilo System of a Down? Confere. Títulos de músicas espertinhos e letras engraçadas? Confere. Clipes bem feitos e bem-humorados? Confere também.
No cenário Stoner, algumas bandas são muito prestigiadas, apesar de fazer sucesso comercial baixo. Mas a qualidade das bandas e a originalidade dos integrantes não são afetadas. A banda de Maryland, Clutch é uma daquelas bandas que possuem este tal prestígio, e um contrato com a DRT Entertaiment, uma gravadora que têm nomes como The Rasmus e Gentle Giant no seu currículo. O som do Clutch é uma mescla irreverente entre o Stoner Metal, o Sludge, o Hardcore, o Groove e o Blues. Com letras engraçadas, fantasiosas e cheias de referências, o Clutch vem conseguindo conquistar vários fãs pelo mundo afora, mas a banda não faz o sucesso que merecia, e ninguém sabe explicar realmente o porquê, pois a banda possui tudo para dar certo: guitarras cativantes? Confere. Melodias grudentas? Confere. Vocalista barbudo no melhor estilo System of a Down? Confere. Títulos de músicas espertinhos e letras engraçadas? Confere. Clipes bem feitos e bem-humorados? Confere também. 
 
		

O Cynic é uma banda norte-americana, mais especificamente de Miami, que ganhou um status cult e muitos seguidores no começo da década de 90 quando em 1993 lançou seu debut Focus, onde mostrou o seu visionário e originalíssimo death metal técnico e progressivo com muitos elementos de Jazz-Fusion. Mais ou menos um ano após o lançamento de Focus, o Cynic encerrou suas atividades e se tornou uma lenda do technical death.
Eis que em 2006 o  Cynic se reuniu e em 2007 excursionaram pela europa, mostrando a música que muitos esperaram ouvir por mais de uma década. Então em 2008 eles lançam seu segundo álbum de estúdio. Traced in Air segue o que o Cynic inaugurou com o Focus, o Jazz-Fusion aliado ao metal, embora pode-se dizer que Traced in Air, ainda que conte com vocais guturais aliados a voz etérea de Paul Massvidal, é um álbum mais sereno e menos brutal.
A técnica refinada e complexidade das composições continua a marca registrada do Cynic, que mostra que mesmo após 15 anos sem lançar albuns, ainda sabem muito bem a receita da boa música. Ouça!
Namaste!
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Segundo o site Blabbermouth, o DVD novo do Pain Of Salvation sai em 27 de Fevereiro, via InsideOut.
O DVD será duplo e irá conter toda a trajetória da banda e mais um show em Berlim. A sinopse do DVD mais parece a sinopse de um filme e até tira suspiros, Gildenlöw tá mesmo maluco, e por outro lado, mais e mais inteligente.
Sò nos resta aguardar pra ver o que ele está tramando com esse DVD, que deverá ser item obrigatório para qualquer amante da banda.
O DVD será acompanhado de CD duplo e de um livro-encarte de 52 páginas colorias de letras, textos, fotos e mais esquisitisses de Daniel.
A sinopse pode ser conferida (em português) em:
http://whiplash.net/materias/news_880/081515-painofsalvation.html
 
		

Mostly Autumn é uma banda britânica que mescla Rock Progressivo com um Folk Celta acústico, embalado pelos belos vocais femininos da belíssima Heather Findlay e pelos voais de Bryan Josh. O segundo álbum da banda é muito sinfônico, e, por ser celta, instrumentos como violinos e flautas dão seu ar da graça nesse belo álbum. Muitas pessoas pensam que esta banda é essencialmente 'gótica' por ter um nome 'dark' e ser female fronted, mas as letras são bastantes pensantes e utilizam metáforas baseadas no tempo e na natureza. Solos de guitarra a lá Gilmour embalam toda a atmosfera do álbum. A banda possui um instrumental poderoso, delicado e muitas vezes psicodélico. Destaque ESPECIAL para Winter Mountain e Evergreen.
Faixas:
01. Winter Mountain
02. This Great Blue Pearl
03. Pieces of Love
04. Please
05. Evergreen
06. Styhead Tarn
07. Shindig
08. Blakey Ridge/When Waters Meet
09. Underneath the Ice (Troubled Dreams)
10. Through the Window
11. Spirit of Autumn Past, Pt. 1
12. Spirit of Autumn Past, Pt. 2
13. Gap Is Too Wide
Avante.
 
		

Apesar de estarem dividindo a cena com os revoltados do Grunge, mesmo assim o Pink Floyd ainda conseguiu ficar no topo do Billboard, algo que não acontecia com a banda desde o excelente The Wall. O segredo? Um apanhado de composições delicadas e simples de se ouvir, com a típica virtuosidade de Gilmour nas guitarras, as teclas etéreas de Wrights e o belo trabalho de Nick nas baterias. O álbum foi gravado em um estúdio barco de Gilmour, nomeado “The Astoria” e as composições falam de comunicação, de isolamento e  de esperas. Um conceito totalmente introspectivo. A qualidade deste álbum é evidente, apesar de ter músicas questionáveis, como Take it Back, que soa extremamente pop.
De resto, o álbum soa mágico e as composições soam mais variadas, pois, diferente de "A Momentary Lapse of Reason", Gilmour deixa de ser o carro chefe do Pink Floyd, dando oportunidade aos demais integrantes de compor o universo individualista de Division Bell. O álbum, de Cluster One a High Hopes provou que pode fazer músicas de muita qualidade, mesmo sem a mente de Roger Waters no meio. Destaque para High Hopes, Cluster One, Marooned e Poles Apart.
Faixas:
01. Cluster One
02. What Do You Want From Me
03. Poles Apart
04. Marooned
05. A Great Day For Freedom
06. Wearing The Inside Out
07. Take It Back
08. Coming Back to Life
09. Keep Talking
10. Lost For Words
11. High Hopes
Avante.
 
		

Borknagar é um grupo de Black Metal de Bergen, Noruega. Após a falência da banda Molested, Øystein Brun decidiu começar um projeto por si próprio e chamou algumas celebridades do meio Black Metal da época, como Garm (Ulver) e Grim (Immortal, Gorgoroth). Nasce um projeto ambicioso e fora de todos os padrões já conhecidos no Black Metal, que tem temas como natureza e filosofia, mesclado a um som gelado e barulhento. Como toda a galera do álbum já era conhecida, a Malicious Records se disponibilizou a lançar o debut da banda, não precisando assim, de uma demo. A repercussão da banda foi muito satisfatória, e alguns chamavam o Borknagar de Black Metal Superstars.
Em The Olden Domain, ainda temos um Borknagar mais cru, porém a produção é infinitamente melhor que a do seu antecessor homônimo. Justiça seja feita, as baterias infernais de Grim, os riffs cheios de personalidade de Øystein, (que continuam até hoje) e os vocais de Garm são as principais qualidades do álbum. As composições não são muito casuais, quando se trata do mais puro True Norwegian Black Metal. Olden Domain é um registro indispensável para quem gosta da chamada "agressividade bela" e também para quem não dispensa os belos vocais limpos de Kristoffer 'Garm' Rygg.
Faixas:
01. The Eye Of Oden
02. The Winterway
03. Om Hundrede Aar Er Alting Glemt
04. A Tale Of Pagan Tongue
05. To Mount And Rove
06. Grimland Domain
07. Ascension Of Our Fathers
08. The Dawn Of The End
Avante.
 
		
 Há tempos que não vejo mais graça no Power Metal. Mas ultimamente, mexendo nos meus arquivos antigos reencontrei este The Black Halo, e denovo, fiquei atônito. O Kamelot fez uma baita de uma obra de arte neste álbum. Mas não se engane, este não é um mero álbum de power metal, claro que ele está presente, mas a partir daqui, o Kamelot se tornou algo maior que isso.
Há tempos que não vejo mais graça no Power Metal. Mas ultimamente, mexendo nos meus arquivos antigos reencontrei este The Black Halo, e denovo, fiquei atônito. O Kamelot fez uma baita de uma obra de arte neste álbum. Mas não se engane, este não é um mero álbum de power metal, claro que ele está presente, mas a partir daqui, o Kamelot se tornou algo maior que isso.
Muitas orquestrações, guitarras e baixos progressivos, efeitos eletrônicos, tudo envolto numa belíssima atmosfera medieval e guiado pelos vocais versáteis e poderosos do norueguês Roy Kahn. Nem preciso dizer, que o fato da banda ser da Flórida é uma surpresa, pois, soam totalmente europeus, e em Black Halo até interlúdios em italiano e latim nós ouvimos.
O álbum contou com duas participações de renome no cenário do metal: Shagrath do Dimmu Borgir e Simone Simmons, ex-Epica.
Enfim, The Black Halo com certeza mais-do-que-absoluta é uma surpresa para todos que torcem o nariz para o power metal, pois é um álbum extremamente versátil, muito grudento e bonito, e até em partes, inovador. Ouça antes de formular seus conceitos!
 
		
 Calma galera, o blog não acabou.
Calma galera, o blog não acabou.
Estamos tendo problema com copyrights... já tivemos 3 posts apagados pelo próprio Blogger (Killers, Volbeat e Marillion) por causa de solicitações externas, de uma firma de copyright (Digital Millennium) que fiscaliza os blogueiros 24/7, 4 semanas por mês, 365 dias por ano.
Não colocaremos mais os links para download no post principal, nunca mais. Se quiser realmente o link para baixar você terá que clicar nos comentários e verificar lá. Nada complexo. Espero que isso impeça a ação do Blogger de deletar nossos posts... somos a favor da música livre e damos recomendações, como você pode comprar uma obra sem conhecê-la a fundo?
E atenção, nos comentários, iremos sempre separar o http da url do site, isso também deverá dificultar as coisas para eles.
 
		
Após deixar o The Gathering em 2006, a carismática e talentosa holandesa, Anneke van Giersbergen, criou seu novo receptáculo para sua criatividade musical: Agua de Annique. Muitos, como eu, lamentaram sua saída do The Gathering bem em meio ao ápice criativo da banda, que tem legiões de seguidores fanáticos mundo afora, principalmente na América do Sul. Mas a moça fez os fãs deixarem de se sentir órfãos ao lançamento de Air. Um álbum extremamente emotivo, sensível e sincero, mostra todo o potencial de Anneke, que toca violão, teclado e emana sua inconfundível e perfeita voz por composições 'folkish' que transbordam feeling e uma deliciosa melancolia.
É impossível citar pontos altos em Air. Desde a primeira faixa 'Beautiful One' até a última 'Asleep', nenhuma música é menos bela, nem menos tocante, nem menos maravilhosamente entristecedora, com excessão de 'You are Nice' que tem uma pegada mais hard rock. Na minha humilde opinião, o melhor álbum lançado no ano de 2007 ao lado de Synchronized do Dial, curiosamente, também de outro egresso de uma conceituada do metal, Kristoffer Gildenlow, que também deixou o Pain of Salvation em 2006.
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Com melodias inventivas e uma veia poética, Los Hermanos certamente surpreendeu com o álbum Ventura, seu terceiro álbum de estúdio. A linha de composições é a mesma do Bloco do Eu Sozinho, que misturava a Música Popular Brasileira e o Rock Progressivo, embalado pelo melhor do Pop Rock brasileiro. Ao contrário de seu álbum homônimo, que fazia um punk mais 'clean' com saxofones e letras falando de amor e traição, as melodias e as letras de Ventura são mais profundas e falam de Samba, da vida, de amor e de nostalgia, de um modo muito metafórico. E é nesse clima de Bossa Nova que o álbum se desenvolve. Todas as melodias foram criadas com muito bom gosto, sem muita preocupação com padrões. Na banda, há apenas a preocupação de parecerem autênticos, e eles conseguem isto muito bem. A banda possui instrumentistas primorosos e a vozes belíssimas dos gênios Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante. A banda Los Hermanos tem uma legião de fãs calorosos, e está em 'pausa técnica por tempo indeterminado'.
Los Hermanos prova que a música brasileira é de boa qualidade e, se a banda tem o destaque que tem, é pelo talento musical e não pela sua frieza com a mídia e nem pelas participações especiais na MTV.
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